//periodicos.ufca.edu.br/ojs/index.php/folhaderosto/issue/feedFolha de Rosto2024-07-24T14:52:45+00:00Maria Cleide Rodrigues Bernardinocleide.rodrigues@ufca.edu.brOpen Journal Systems<p>A ‘Folha de Rosto: Revista de Biblioteconomia e Ciência da Informação’ é um periódico científico publicado pelo Programa de Pós-Graduação em Biblioteconomia (PPGB), através do Mestrado Profissional em Biblioteconomia, da Universidade Federal do Cariri (UFCA). A publicação tem por objetivo divulgar trabalhos inéditos que representem contribuição científica para o desenvolvimento de novos conhecimentos na área de Biblioteconomia, Ciência da Informação e áreas afins.</p> <p>As <strong>submissões</strong> para a Folha de Rosto: revista de Biblioteconomia e Ciência da Informação <strong>são em fluxo contínuo</strong>.</p> <p><strong>Periodicidade:</strong> Quadrimestral</p>//periodicos.ufca.edu.br/ojs/index.php/folhaderosto/article/view/1192Expediente2024-01-22T00:31:12+00:00Hemerson Soares da Silvahemerson.soares@ufca.edu.br2024-01-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Folha de Rosto//periodicos.ufca.edu.br/ojs/index.php/folhaderosto/article/view/1187Desafios e Diálogos na Mediação e Representação da Informação2024-01-23T16:10:09+00:00Gracy Kelli Martinsgracykelli@gmail.comGisele Rocha Côrtesmgiovannaguedes@gmail.com<p>É com alegria e satisfação que apresentamos o “Dossiê Estudos críticos em Mediação, Organização e Representação da Informação em interface com os marcadores sociais da diferença”. O conjunto dos treze estudos que compõem o Dossiê, organizado pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Mediação, Representação da Informação e os Marcadores Sociais da Diferença – GeMinas, busca socializar pesquisas, diálogos e reflexões acerca dos marcadores sociais na perspectiva de pesquisas sobre a Mediação e a Representação da Informação, por meio de diferentes perspectivas teóricas e metodológicas para o fortalecimento de discussões críticas e inclusivas.</p>2024-01-13T21:24:18+00:00Copyright (c) 2024 Folha de Rosto//periodicos.ufca.edu.br/ojs/index.php/folhaderosto/article/view/964Monumentos escravocratas em ruínas2024-01-22T17:07:52+00:00Igor Oliveira da Silvaigor_oliveira1993@hotmail.comGracy Kelli Martinsgracykelli@gmail.com<p>O objetivo central do estudo é refletir, à luz dos estudos decoloniais, sobre como as reivindicações étnico-raciais, geradas no âmbito dos Novos Movimentos Sociais, impactam a ressignificação da memória nacional. Trata-se de um artigo para cujo desenvolvimento foi adotada uma abordagem sociocultural da informação, que enfoca os protestos globais ocasionados a partir do ano de 2020 acerca dos monumentos públicos contruidos para homenagear personagens ligados ao tráfico escravista, ao colonialismo e às diversas expressões de racismo. Como procedimento metodológico, procedeu-se a uma pesquisa exploratória por meio de uma revisão bibliográfica. Apresenta algumas discussões acerca da (des) colonialidade do poder e do saber, para dar visibilidade aos saberes produzidos pelos grupos que não integraram a visão eurocêntrica do conhecimento; mostra como a Ciência da Informação pode contribuir para representar a produção intelectual do conhecimento construído socialmente por um grupo de sujeitos subalternizados pela episteme eurocêntrica; analisa como os Novos Movimentos Sociais exercem o contrapoder e se constroem por meio de um processo de comunicação autônoma e livre do controle dos que detêm o poder institucional para combaterem as amarras coloniais; mostra como surgem as discussões sobre o conceito de documento/monumento e os relaciona com o movimento denominado de contramonumento e a reivindicação discursiva que dá voz às vozes silenciadas e esquecidas; apresenta o contexto histórico e social de personagens como Cristóvão Colombo (1451-1506), Thomas Jefferson (1743 – 1826) e George Washington (1732 – 1799), cujas estátuas foram retiradas/apedrejadas em decorrência das disputas sociais permeadas de questões políticas e ideológicas antagônicas; descreve como o contramonumento atinge o cenário brasileiro, a partir do monumento do bandeirante paulista Manuel Borba Gato (1649 – 1718), cujo monumento foi queimado por movimentos que reivindicavam o sentido heroico atribuído a um personagem ligado à caça e à escravização de índios e negros. O artigo também analisa as iniciativas de reparação histórica. Para isso, aborda o recente debate sobre o Projeto de Lei Federal 5296/2020, o Projeto de Lei Municipal 47/2021 e a atuação dos museus na guarda dos monumentos históricos polêmicos que devem ser contextualizados mediante a educação patrimonial. Conclui que os monumentos públicos são objetos informativos que representam determinados eventos históricos que despertam a memória dos grupos que sofreram alguma consequência dos atos praticados por seus personagens.</p>2024-01-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Folha de Rosto//periodicos.ufca.edu.br/ojs/index.php/folhaderosto/article/view/983Microagressões raciais, poder e privilégio nas bibliotecas2024-01-30T17:08:56+00:00Franciéle Carneiro Garcês-da-Silvafrancigarces@yahoo.com.brDirnéle Carneiro Garcezdirnele.garcez@yahoo.com.brGabriel de Melo Vieirab.i.1@hotmail.comPriscila Rufino Fevrierpriscila.fevrier@gmail.comNathália Lima Romeirontromeiro91@gmail.comAna Paula Meneses Alvesapmeneses@gmail.com<p>Este artigo parte da seguinte questão: <em>De que forma as microagressões raciais se manifestam nas bibliotecas?</em> O objetivo geral é compreender como as microagressões raciais se manifestam nas bibliotecas, a partir dos depoimentos analisados no <em>The Microaggressions Project</em> (TMP) e o <em>Microaggressions in Librarianship </em>(ML). Este objetivo se desdobra em objetivos específicos, os quais buscam: a) conceituar as microagressões, características e suas esferas e; b) analisar, a partir dos depoimentos coletados no TMP e ML, como as microagressões raciais se concretizam nas bibliotecas e nos discursos de pessoas bibliotecárias. No plano metodológico, trata-se de pesquisa qualitativa de cunho documental, bibliográfica, exploratória e descritiva dividida em três etapas: revisão de literatura, extração de amostra de publicações que se referiam a microagressões raciais e análise das publicações nos perfis no trumblr do TMP e ML.</p>2024-01-09T22:04:49+00:00Copyright (c) 2024 Folha de Rosto//periodicos.ufca.edu.br/ojs/index.php/folhaderosto/article/view/977Análise da produção científica de discentes cotistas do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal da Paraíba2024-01-22T00:31:28+00:00Felipe Arthur Cordeiro Alvesfelipecordeiro41@hotmail.comRebeca Klywiann Cardonerebecaklywiann@gmail.comAna Patrícia Silva Mouraanapmoura1807@gmail.com<p>As ações afirmativas são políticas públicas importantes para democratizar o acesso à educação e a produção do conhecimento. O presente estudo configura-se como uma pesquisa documental, descritiva e exploratória com abordagem quanti-qualitativa. Objetivou-se, por meio deste trabalho, mapear as produções científicas de discentes cotistas ingressantes no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a nível de Mestrado e Doutorado, entre 2017 e 2019. Para formar o corpus da pesquisa, utilizou-se a Plataforma Lattes e o questionário eletrônico com as/os sujeitas/os da pesquisa no ambiente informacional digital. Como resultados elaborou-se quadros e gráficos para representação dos seguintes dados: autoria, título, ano, entre outras variáveis. Concluiu-se que é notória a pluralidade temática encontrada nas pesquisas recuperadas pelo estudo: Altimetria, Arquitetura da Informação, Fake News, Gestão da Informação, Preservação Digital, Tecnologia da Informação, entre outras. Além disso, evidencia-se que boa parte dos estudos recuperados se relacionam com os marcadores sociais de diferença: gênero, raça, classe, entre outros. Salienta-se a importância de um acompanhamento contínuo da produção científica de discentes cotistas no contexto do PPGCI/UFPB, bem como nos demais Programas de Pós-Graduação da área de Ciência da Informação.</p>2024-01-21T15:33:04+00:00Copyright (c) 2024 Folha de Rosto//periodicos.ufca.edu.br/ojs/index.php/folhaderosto/article/view/975Estudos sobre Mulher e Gênero na Ciência da Informação2024-01-22T00:31:32+00:00Caroline da Silva Marinhocaroline.marinho@academico.ufpb.brGeisa Fabiane Ferreira Cavalcantegeisa.cavalcante@ufpe.brAnna Raquel de Lemos Vianaannaraquellemoss@gmail.comIzabel França de Limabelbib@gmail.com<p>A presente pesquisa busca mapear os estudos sobre mulher e gênero em Ciência da Informação (CI), a partir da Base de Dados em Ciência da Informação (BRAPCI) no período entre 2017 e 2021. Consiste numa pesquisa descritiva quanto aos fins e bibliográfica quanto aos meios. Para a coleta de dados, foram utilizados os termos mulher e gênero na identificação dos títulos, subtítulos, palavras-chave, resumo ou texto completo da produção científica. Foram identificados 33 artigos, numa média aproximada de 07 artigos/ano, sendo o ano de 2020 o de maior número de publicações e o de 2018 o de menor número. Os periódicos com maior número de publicações foram a Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde (04 artigos) e a Folha de Rosto (03 artigos). As palavras-chave com maior número de repetições foram: Gênero (12 repetições), Mulher(es) (05 repetições), Ciência da Informação (05 repetições), Violência contra mulher(es) (04 repetições), Estudo de Gênero (03 repetições), Biblioteconomia (03 repetições). Foi possível observar que, apesar da predominância da autoria feminina, os resultados aqui encontrados diferem dos resultados encontrados por Nascimento e Oliveira (2019) em sua pesquisa, uma vez que já é possível notar, em artigos, presença de homens pesquisando sobre os temas de gênero e mulheres em Ciência da Informação.</p>2024-01-21T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Folha de Rosto//periodicos.ufca.edu.br/ojs/index.php/folhaderosto/article/view/972Gênero e Mediação2024-01-22T00:31:38+00:00Barbara Angélica Colonobarbara.colono@hotmail.comLuciane de Fátima Beckman Cavalcanteluciane.cavalcante@facc.ufrj.brGisele Rocha Côrtesgiselerochacortes@gmail.com<p>Os estudos de gênero e mediação estão entre as crescentes discussões na Ciência da Informação. Considerando que as bibliotecas são espaços que promovem a mediação da Informação, sobretudo informações que possibilitem às mulheres a luta por direitos e enfrentamento às várias formas de violência, a pesquisa debruçou o olhar para o cenário das bibliotecas comunitárias, tendo como foco a Biblioteca Comunitária Abdias Nascimento pertencente à Vila Cultural Flapt, localizada na região norte da cidade de Londrina, no Paraná. Nesse sentido, teve como objetivo investigar a interação de mulheres residentes na zona norte de Londrina ou que conhecem a Flapt com a biblioteca dessa vila cultural e avaliar as necessidades e possibilidades de mediação da informação e da cultura nesse contexto, tendo como questão norteadora as relações entre gênero e informação. Para tanto, realizou-se uma pesquisa de nível descritivo, com abordagem qualitativa e estudo de caso como delineamento. A coleta de dados se deu por meio de questionário on-line e a análise dos dados se pautou na análise de conteúdo, especialmente na técnica da análise categorial. Como resultado, foram evidenciadas as principais características da população quanto ao perfil socioeconômico, hábitos culturais e de informação, contato direto ou indireto com a violência de gênero e a relação da amostra com as bibliotecas em geral e com a Biblioteca Comunitária Abdias Nascimento. Percebemos ser um grupo de mulheres jovens, estudantes, em sua maioria branca e com pós graduação, apenas uma das participante relatou não ter nenhum contato com a violência de gênero e embora tenham ligação com as bibliotecas por serem estudantes, 73% delas desconhecem a biblioteca comunitária Abdias Nascimento e utilizam muito pouco as bibliotecas como fonte de informação no que tange aos direitos femininos. Concluiu-se que a comunidade pesquisada necessita de práticas de mediação da informação e da cultura direcionadas para as questões de gênero, em especial sobre a violência contra mulheres. A instituição tem potencial para tornar essa biblioteca um espaço de sociabilidade entre mulheres e de compartilhamento de informações essenciais para as lutas contra a violência. Neste contexto, destacou-se a importância da Biblioteconomia se aproximar mais das lutas sociais.</p>2024-01-21T16:04:59+00:00Copyright (c) 2024 Folha de Rosto//periodicos.ufca.edu.br/ojs/index.php/folhaderosto/article/view/989Representação da Informação de Gênero2024-01-22T00:31:44+00:00Anna Raquel de Lemos Vianaanna.lviana@ufpe.brGeisa Fabiane Ferreira Cavalcantegefabiane@gmail.comGigliolla de Lourdes Batista Mouragigliolla.moura@ufpe.brMaria Cristiana Félix Lucianocristiana.felix@ufpe.brDenysson Axel Ribeiro Motadenyssonmota@gmail.com<p>O cinema traz novas formas de representação da realidade, e buscar entender como as mulheres são representadas nesse âmbito fornece dados sobre estigmas e estereótipos existentes sobre elas. Com isso em vista e diante da importância do surgimento da primeira personagem super-heroína feminina, a Mulher-Maravilha, esse artigo busca analisar a representação da informação simbólica do gênero feminino presente no filme Mulher-Maravilha Origem (2017). Trata-se de uma pesquisa descritiva (quanto aos fins), documentária e estudo de caso (quanto aos meios) que usa a semiótica como técnica para análise de dados. Conclui que, apesar de o filme Mulher-Maravilha Origem (2017) ser um marco da representatividade das mulheres no cinema ao posicionar a mulher em posição de guerreira protagonista, ainda possui naturalização de determinados comportamentos performativos de gênero, reforçando as normas que busca subverter.</p>2024-01-21T23:08:42+00:00Copyright (c) 2024 Folha de Rosto//periodicos.ufca.edu.br/ojs/index.php/folhaderosto/article/view/939A temática LGBTQIAP+ na coleção de teses e dissertações da Universidade Federal de Pernambuco2024-01-22T00:31:47+00:00Diogo Lopes Nogueiradiogo.nogueira@ufpe.brMurilo Artur Araújo da Silveiramuriloas@ufpe.brFabio Assis Pinhofabio.assis@ufpe.br<p>Trata-se de uma pesquisa sobre a temática LGBTI+ em coleções de teses e dissertações de uma instituição de ensino superior. As universidades brasileiras possuem acervos e coleções com uma diversidade de temas e assuntos tratados e, nesse sentido, é possível utilizar de métodos da Ciência da Informação estudar essas coleções. Nessa perspectiva, surge a presente pesquisa que objetivou analisar a configuração da coleção bibliográfica de teses e dissertações que versam sobre a temática LGBTI+ presente no acervo do Repositório Institucional da Universidade Federal de Pernambuco (RI-UFPE) disponibilizado na plataforma ATTENA, cujo percurso metodológico foi configurado a partir de uma pesquisa descritiva e bibliográfica, fundamentada nos estudos bibliográficos e documentais, com disposição e análises de características qualitativas e indutivas, configurando um estudo de caso único. Os resultados demonstraram que as temáticas envolvem o combate ao preconceito à comunidade e seus integrantes, propondo reflexões e projetos que contestam as estruturas socias que reforçam e validam a violência e marginalização dessa população na sociedade. Além disso, observou-se que as temáticas também trazem questões de movimento social, avanço em conquistas por direitos e combate a homofobia para lésbicas e gays, havendo predominância de obras sobre homossexualidade masculina, que a contestam a performance de gênero masculino; em detrimento da feminina, maternidade e relacionamentos homoafetivos.</p>2024-01-21T23:17:35+00:00Copyright (c) 2024 Folha de Rosto//periodicos.ufca.edu.br/ojs/index.php/folhaderosto/article/view/956As práticas informacionais no combate à homofobia e a construção da resiliência informacional2024-01-22T11:31:18+00:00Luis Carlos da Silvaluiscarlossilva.lcs@gmail.comEdvaldo Carvalho Alvesedvaldocalves@gmail.comFellipe Sá Brasileirofellipesa@hotmail.com<p>Objetiva analisar se/como as práticas informacionais constituídas no Centro Estadual de Referência dos Direitos de LGBTQIA+ e Enfrentamento à LGBTQIAfobia da Paraíba, Pedro Alves de Souza (Espaço LGBT Pedrinho), em João Pessoa, têm contribuído para o desenvolvimento da resiliência informacional das pessoas LGBTQIA+ no contexto da homofobia. Utiliza a entrevista semiestruturada como técnica de coleta dos dados referentes às práticas dos participantes do espaço e o Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) como método para a análise dos dados. Observa-se que o processo de afirmação e expressão dos sujeitos participantes pela orientação sexual foi permeado por desafios informacionais que situavam a homossexualidade como exclusão. A interação com ambiente informacional possibilitou nesses indivíduos o desenvolvimento de práticas informacionais cotidianas, que contribuíram para o reconhecimento da orientação sexual e a promoção da resiliência informacional frente à homofobia, tornando-os conscientes e com mais iniciativas na tomada de decisões diante de contextos LGBTQIA+. Conclui-se que os espaços públicos direcionados à população LGBTQIA+ podem atuar na reformulação do entendimento sociocultural e afetivo das informações acerca da homofobia, construindo sujeitos resilientes diante das ameaças homofóbicas, na medida em que medeiam informações adequadas à realidade dos participantes de modo crítico, acolhedor e colaborativo.</p>2024-01-21T23:36:39+00:00Copyright (c) 2024 Folha de Rosto//periodicos.ufca.edu.br/ojs/index.php/folhaderosto/article/view/982O comum, a mediação da informação e o protagonismo social2024-01-22T00:31:56+00:00Henriette Ferreira Gomeshenriettefgomes@gmail.com<p>Analisa a importância da discussão acerca do <strong>comum</strong> para as abordagens da mediação da informação, considerada um fundamento central das especialidades do campo da Ciência da Informação para o cumprimento da responsabilidade social de contribuir para o desenvolvimento do protagonismo social. Trata-se de um estudo bibliográfico com análise qualitativa da literatura que aborda a <strong>perspectiva do comum</strong>, destacadamente as abordagens de <em>Dardot </em>e <em>Laval</em>, e as abordagens da mediação da informação e suas dimensões, especialmente de <em>Almeida Junior</em> e <em>Gomes</em>. Como resultado observou-se que a consideração do <strong>comum</strong> tem centralidade para o alcance das dimensões da mediação que, orientado pelo exercício da<em> práxis</em> <em>emancipadora</em>, tende a potencializar o desenvolvimento do protagonismo social, o que implicará no avanço da mediação consciente da informação.</p>2024-01-21T23:43:50+00:00Copyright (c) 2024 Folha de Rosto//periodicos.ufca.edu.br/ojs/index.php/folhaderosto/article/view/1185Feminismo Negro, Interseccionalidade e Mediação da Informação2024-01-22T00:31:58+00:00Gisele Rocha Cortesgiselerochacortes@gmail.comAurekelly Rodrigues da Silva aurekelly@educa.joaopessoa.pb.gov.br<p>Este artigo parte de reflexões e estudos delineados no Grupo de Estudos e Pesquisas em Mediação e Representação da Informação e os Marcadores Sociais da Diferença (GeMinas). O interesse baseia-se no objetivo de contribuir para as discussões sobre o conceito de interseccionalidade, base epistemológica do feminismo negro, em interface com os estudos do campo da Mediação da Informação. Salientamos que tal articulação apresenta-se neste artigo por meio de considerações iniciais, pois faz parte de uma pesquisa mais longa que está em desenvolvimento. O artigo teórico é de abordagem qualitativa e de cunho bibliográfico. Aborda-se o feminismo negro e o conceito de Interseccionalidade, em especial a intersecção entre gênero e raça, com foco nas mulheres negras. Considera-se o caráter social dos estudos delineados na perspectiva da mediação da informação, em que as ações de interferência delineadas por profissionais da informação, com vista à apropriação da informação, apresentam como fim dirimir desigualdades, ampliar leituras de mundo numa perspectiva crítica, dialógica e transformadora. Respeitando os limites do estudo, almeja-se contribuir para o imbricamento da mediação da informação com a interseccionalidade, de forma a fortalecer a concepção da mediação consciente no reconhecimento da pluralidade dos/as sujeitos informacionais, em especial no enfrentamento da histórica invisibilização das mulheres negras. </p> <p><strong> </strong></p>2024-01-21T23:54:41+00:00Copyright (c) 2024 Folha de Rosto//periodicos.ufca.edu.br/ojs/index.php/folhaderosto/article/view/971Mediação implícita da informação e os marcadores sociais da diferença2024-01-22T00:32:01+00:00João Arlindo dos Santos Netosantosneto@ufpa.br<p class="Resumo" style="margin-bottom: 6.0pt;"><span style="color: black;">A mediação da informação refere-se um processo contínuo e complexo em que se discute não apenas o clássico tripé “mediador/usuário/informação”, mas se atenta para outros fenômenos que permeiam e influenciam o ato mediacional, como o contexto sócio-cultural.</span> O artigo tem como objetivo discutir o protagonismo do mediador e as questões éticas refletidas na mediação implícita da informação, mais especificamente, no âmbito da organização e representação da informação e do conhecimento, quando buscam representar e organizar conceitos levando em consideração, também, os marcadores sociais da diferença. Quanto aos procedimentos metodológicos, o artigo é teórico de natureza básica e do tipo exploratório, com delineamento bibliográfico e abordagem qualitativa. Como resultados, apresenta os principais marcadores sociais da diferença: <span style="color: black;">acessibilidade, classe social, etnia, família, gênero, geração/faixa etária, raça, sexualidade e trabalho;</span> e as publicações que se relacionam a eles a partir da fundamentação teórica da mediação. Considera que <span style="color: black;">o caráter implícito da mediação da informação precisa ser cada vez mais debatido e aprofundado, pois a dimensão social cognitiva da ação mediadora há que dialogar com sua dimensão técnica. Conclui que a reflexão sobre os </span>marcadores sociais da diferença<span style="color: black;"> tem sido incorporada aos poucos à literatura da CI sob múltiplas abordagens. Mesmo sendo poucas discussões, o total de trabalhos identificados sobre a temática representa a inquietação dos pesquisadores quanto ao debate em torno dos processos no âmbito da </span>organização e representação da informação e do conhecimento<span style="color: black;"> sob a ótica da mediação implícita.</span></p>2024-01-22T00:00:58+00:00Copyright (c) 2024 Folha de Rosto//periodicos.ufca.edu.br/ojs/index.php/folhaderosto/article/view/976A representação da informação sobre indumentária à luz da interculturalidade2024-01-22T00:32:05+00:00Ana Isabel Ferreira Wanderleyanaisabelfw@gmail.comAndrea Ruth Machado Silvaandrearuth075@gmail.comFrancisca Carine Farias Costaf.carine2@gmail.comGracy Kelli Martinsgracykelli@gmail.com<p>O presente artigo objetivou analisar as questões relativas ao enfoque intercultural, no âmbito da representação do domínio da indumentária na Ciência da Informação. Dessa forma, averiguaram-se publicações científicas nacionais e internacionais dos últimos seis anos, com o fito de observar se as pesquisas atuais sobre os processos representacionais do objeto têxtil já sinalizam a necessidade de rever pontos de vista que privilegiem os discursos hegemônicos de caráter colonialista, que suscitam a invisibilidade de narrativas de grupos marginalizados socialmente. Para tanto, efetuou-se uma investigação exploratório-descritiva, de natureza qualitativa, com a adoção do método da revisão integrativa para a coleta e análise das publicações científicas sobre a temática proposta. Como locus de pesquisa, selecionaram-se a Base de Dados Referenciais de Artigos e Periódicos em Ciência da Informação (BRAPCI) e a Web of Science. Os resultados apontaram que a temática é ainda incipiente no campo da Ciência da Informação, além de que preponderam estudos de caráter técnico e empírico, ora sob um viés arquivístico, ora biblioteconômico, ora museológico. Notabilizaram-se problematizações sobre as possibilidades investigativas da indumentária, sobretudo em seu aspecto histórico; contudo, apenas uma publicação enfatiza a urgência em rever os posicionamentos de cunho colonialista. Concluiu-se que se faz necessário aprofundar as discussões atinentes às questões teóricas e epistêmicas, de modo a robustecer a empiria, e assegurar a eloquência das narrativas em sua diversidade presentes nas tramas que conformam os objetos têxteis.</p>2024-01-22T00:13:12+00:00Copyright (c) 2024 Folha de Rosto//periodicos.ufca.edu.br/ojs/index.php/folhaderosto/article/view/1188Bibliotecas Vivas, no começo era a Semente2024-07-24T14:52:45+00:00Natalia Duque Cardonanatalia.duque@udea.edu.coLeonardo Manrique-Gallegoleonardo.manrique@udea.edu.coCarol Rojas-Vargassemillanativa@gmail.com<p>Este artigo é derivado do projeto de pesquisa de pós-doutorado Colhendo a palavra para alimentar a vida: a educação para a leitura e sua conexão com as economias familiar, camponesa e comunitária (EFCC): um olhar através de contextos culturais (bibliotecas) e contextos acadêmicos (escolas), e sua finalidade é apresentar uma série de ideias que, através do LEO, do patrimônio cultural imaterial e do patrimônio biocultural e das economias camponesas, dinamizam a estratégia: sementes do agricultor, proposta no artigo 9º nº 000464 de 2017. Para isso, através do método de revisão documental, o local da biblioteca, e das bibliotecas de sementes, é contextualizada em torno das funções econômicas e ecológicas propostas pela biblioteconomia. Em seguida, analisam-se as ligações claramente políticas entre o Património Cultural Imaterial Camponês, o património biocultural e o património bibliográfico e documental em espaços como as bibliotecas de sementes. E, por último, propõe-se uma série de ideias para dar vida a um programa de educação para a leitura que procura fortalecer a política do ACFC, exemplificada especificamente através da estratégia de sementes do agricultor e da sua ligação com o Património Cultural Imaterial Camponês e o LEO aproveitando as experiências existentes na biblioteca. campo como referências. O pronome direto feminino e o objeto são usados para se dirigir a pessoas independentemente de seu gênero ou sexo.</p>2024-01-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Folha de Rosto