A NEGAÇÃO COMO ESTRATÉGIA PSICOPOLÍTICA: O CASO DO BOLSONARISMO

  • Domenico Uhng Hur Universidade Federal de Goiás (UFG)
Palavras-chave: Psicologia Política., Extremismo político., . Esquizoanálise., Grupo.

Resumo

O objetivo deste artigo é refletir sobre o mecanismo da negação como uma estratégia psicopolítica que articula o movimento bolsonarista. Como método de trabalho, realizamos uma discussão teórica sobre alguns aspectos do movimento bolsonarista que são estruturados pelo negacionismo. Empregamos os conceitos da psicologia política, da esquizoanálise e da psicanálise de grupo para analisar este fenômeno. Para discutir os mecanismos de negação, constatamos quatro características principais: (i) a negação como estratégia discursiva, (ii) a lógica cognitiva da negatividade, (iii) a produção do antagonismo coletivo e (iv) a micropolítica do ódio, que é anterior à necessidade de um líder. PALAVRAS-CHAVE: Psicologia Política. Extremismo político. Esquizoanálise. Grupo.

Biografia do Autor

Domenico Uhng Hur , Universidade Federal de Goiás (UFG)

Psicólogo, Mestre e Doutor em Psicologia Social pela Universidade de São Paulo (USP), com Estágio Doutoral na Universidade Autônoma de Barcelona (UAB) e Pós-Doutorado na Universidade de Santiago de Compostela (USC-Espanha). Professor Associado da Graduação e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Goiás (UFG). Membro do Instituto Gregorio Baremblitt. Bolsista de Produtividade em Pesquisa (PQ-2) do CNPq. Autor e organizador de artigos e livros de Esquizoanálise e de Psicologia Política, entre eles: “Psicologia, política e esquizoanálise” (Hur, 2018), “Psicologia dos extremismos políticos” (Hur & Sabucedo, 2020) e “Esquizoanálise e esquizodrama: clínica e política” (Hur, 2022).

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Publicado
2023-08-29
Como Citar
, D. U. H. (2023). A NEGAÇÃO COMO ESTRATÉGIA PSICOPOLÍTICA: O CASO DO BOLSONARISMO. ARARIPE — REVISTA DE FILOSOFIA - , 4(1), 166-184. https://doi.org/10.56837/Araripe.2023.v4.n1.1151