O turismo comunitário na zona costeira do Ceará, Brasil

  • Caroline Vitor Loureiro Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará - IFCE
  • Adryane Gorayeb Universidade Federal do Ceará

Resumo

O crescimento e expansão do setor turístico ocorreu no litoral cearense em áreas dotadas de elevado potencial paisagístico e já ocupadas por comunidades tradicionais pesqueiras e marisqueiras. Como mecanismo de resistência algumas comunidades optaram por associar suas atividades econômicas ao Turismo Comunitário.  O Turismo Comunitário ou Turismo de Base Comunitária (TBC) é uma atividade que se contrapõe ao turismo de massa. Este serviço oferta práticas turísticas que aproximam o turista da cultura e ecossistemas da área receptora, atendendo à uma nova demanda turística que anseia por essa imersão nas atividades locais. Em seus princípios o TBC não substitui as atividades econômicas já existente, ao contrário vem apresentar uma alternativa, mantendo as práticas tradicionais. Diante desse contexto, esse artigo objetiva analisar o desenvolvimento do Turismo Comunitário na zona costeira cearense e avaliar seus benefícios para a economia da comunidade receptora, bem como verificar se recebem apoio ou orientação, e as dificuldades enfrentadas. Para a realização do estudo foram visitadas três comunidades inseridas nas práticas do Turismo Comunitário: Tatajuba localizada no município de Camocim, Curral Velho, localizada no município de Acaraú e Prainha do Canto Verde, localizada no município de Beberibe.

Palavras-chave: Turismo comunitário. Zona costeira. Ceará.

Biografia do Autor

Caroline Vitor Loureiro, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará - IFCE
Doutora em Geografia pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e professora do IFCE.
Adryane Gorayeb, Universidade Federal do Ceará
Professora Doutora do Programa de Pós graduação em Geografia da Universidade Federal do Ceará.
Publicado
2017-06-29
Como Citar
Loureiro, C. V., & Gorayeb, A. (2017). O turismo comunitário na zona costeira do Ceará, Brasil. Ciência E Sustentabilidade, 3(1), 58-73. https://doi.org/10.33809/2447-4606.31201758-73
Seção
Artigos