Curadoria de conteúdo para (re)construção da memória LGBTQIA+

o Acervo Bajubá

Resumo

A internet, enfatizada por Manuel Castells, e possibilitada pelo desenvolvimento das Tecnologias da Informação e Comunicação – TICs -, é usada principalmente para a comunicação, interação e organização social. Pressupõe o ciberespaço como um local de ressignificação do sujeito, que o permite criar e manipular objetos e interagir sob um conhecimento preexistente no constituinte à uma dialética do novo saber. A curadoria social constrói a partir da ideia da criação de um processo de curadoria de conteúdos independente de um profissional específico, direcionando suas ações como resultados da atuação do social, nesse caso todos os usuários da web social, que buscam compartilhar conhecimento de forma coletiva, resultante em um sistema propício para criação de consciência e memória. O Acervo Bajubá se contextualiza nessas ambientações e contribui para a memória LGBTQIA+. Subsidiar a curadoria de conteúdos e a curadoria social como práticas que possibilitam a manutenção da consciência e da memória LGBTQIA+ realizadas por atores nas redes sociais, a partir da análise de caso do Acervo Bajubá. O estudo de caso se apresenta como uma metodologia de pesquisa que geralmente utiliza dados qualitativos que foram previamente coletados a partir de eventos reais, objetivando a explicar, explorar ou descrever fenômenos atuais e seus contextos. Pudemos refletir acerca de novas relações e práticas curatoriais que estendem e convidam à reflexão acerca do papel social da curadoria de conteúdo em ambientes digitais.