Information Science and the individual deprived of liberty
Abstract
It aims to present the prison environment as a fertile field for studies in Information Science and the possible contributions of the area for people deprived of liberty. Thus, through a literature review based on the theoretical assumptions of the area with an emphasis on the social paradigm, it aimed to present subjects in deprivation of liberty as people who formulate and have the right to access information, using mediation as a possibility to favor the return of these people to coexist in freedom. In this way, the information in the prison environment is contextualized and the relevance of including these subjects in the Information Science research agenda is defended, under the assumption of its social character. The results demonstrate that this area of knowledge can contribute to a better understanding of the informational elements that permeate the prison environment, and based on the mediation of information, there are possibilities to develop actions that promote the improvement of access, use and appropriation of information, which may enable the personal, professional and social development of the subjects of freedom, favoring the life in prison and the return to society. It is concluded that the inclusion of informational objects in the Information Science research agenda can contribute to alleviate the informational exclusion experienced in prisons and broaden the horizon of actions developed in favor of assisting in the social inclusion of people deprived of freedom.
References
ALMEIDA JÚNIOR. O. F. Mediação da informação: um conceito atualizado. In: BORTOLIN, S.; SANTOS NETO, J. A.; SILVA, R. J. (Org.). Mediação oral da informação e da leitura. Londrina: ABECIN, 2015. p. 9-32.
ARAÚJO, E. A. de. A construção social da informação: dinâmicas e contextos. DataGramaZero, [S.l.]. v. 2, n. 5, out. 2001. Disponível em: http://www.dgz.org.br/out01/F_I_art.htm. Acesso em: 08 maio. 2019.
ARAÚJO, C. A. Á. Paradigma social nos estudos de usuários da informação: abordagem interacionista. Informação & Sociedade, João Pessoa, v. 22, n.1, p. 145-159, 2012.
BARRETO, A. de A. Transferência da informação para o conhecimento. In: AQUINO, M. de A. (Org.) O campo da ciência da informação: gênese, conexões e especificidades. João Pessoa: Ed. Universitária, 2002. p. 49-57.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988.
BRASIL. Lei n. 7210, de 11 de julho de 1984. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Institui a Lei de Execução Penal. Disponível em: http://goo.gl/S8BSGI. Acesso em: 20 abr. 2019.
BRASIL. Ministério da Justiça. Departamento Penitenciário Nacional, Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária – DEPEN. Censo penitenciário de 2014. Brasília, DF: Imprensa Nacional, 2014. Disponível em: http://www.justica.gov.br/seusdireitos/politica-penal/relatorio-infopen-mulheres.pdf. Acesso em: 25 abr. 2019.
BRASIL. Departamento Penitenciário Nacional. Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias, período de janeiro a junho de 2020. Brasília, DF: SISDEPEN, 2020. Disponível em: https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiMjU3Y2RjNjctODQzMi00YTE4LWEwMDAtZDIzNWQ5YmIzMzk1IiwidCI6ImViMDkwNDIwLTQ0NGMtNDNmNy05MWYyLTRiOGRhNmJmZThlMSJ9. Acesso em: 14 jun. 2021.
BRENNAND, E. G de G. Uma nova política de civilização: a sociedade informacional. In: AQUINO, M. de A. (Org.) O campo da ciência da informação: gênese, conexões e especificidades. João Pessoa: Ed. Universitária, 2002. p. 199-208.
CAPURRO, R. Epistemologia e Ciência da Informação. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 5., 2003, Belo Horizonte. Anais [...]. Belo Horizonte: UFMG, 2003. Disponível em: http://.www.capurro.de/enancib_p.htm. Acesso em: 2 maio. 2019.
CAPURRO, R. O conceito de informação. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 12, n. 1, p. 148-207, 2007.
CHATMAN, E. A. The impoverished life-world of outsiders. Journal of the American Society for Information Science, New York, v. 47, n. 3, p. 193-206, 1996. Disponível em: https://tefkos.comminfo.rutgers.edu/Courses/612/Articles/ChatmanOutsiders.pdf. Acesso em: 15 maio. 2019.
CHATMAN, E. A. Theory of life in the round. Journal of the American Society for Information Science, New York, v. 50, n. 3, p. 207-217, 1999. Disponível em: http://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/download?doi=10.1.1.83.4478&rep=rep1&type=pdf. Acesso em: 15 maio. 2019.
COMISSÃO BRASILEIRA DE BIBLIOTECAS PRISIONAIS. Comissão brasileira de bibliotecas prisionais. 2017. Disponível em: https://goo.gl/qYgEjh. Acesso em: 10 maio. 2019.
D’ÁVILA, C. Decifra-me ou te devoro: o que pode o professor frente ao manual escolar? 410f. Tese (Doutorado em Educação). Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2001. Disponível em: Acesso em: 27 maio. 2019.
DERVIN, B. From the mind’s eye of the user: The Sense-Making qualitative-quantitative methodology. In: GLAZIER, J. D.; POWELL, R. R. (eds.). Qualitative research in information management. Englewood, CO: Libraries Unlimited, p.61-84. 1992.
GONZÁLEZ DE GOMÉZ, M. N. Metodologia de pesquisa no campo de Ciência da Informação. DataGramaZero: Revista em Ciência da Informação, Rio de Janeiro, v. 1, n. 6, out. 2000. Disponível em: http://.dgz.org.br/dez00/Art_03.htm. Acesso em: 2 maio. 2019.
HJØRLAND, Birger. Domain analysis in information science. Eleven approaches - traditional as well as innovative. Journal of Documentation, [S.l.], v. 58, n. 4, p. 422-462, 2002.
HJØRLAND, Birger. Theoretical development of information science: a brief history. University of Copenhagen, Copenhagen, 2017. Disponível em: https://goo.gl/tdeTWJ. Acesso em: 26 maio. 2019.
MOREIRO GONZÁLEZ, J. A. Introducción al estúdio de la información y la documentación. Medellin: Universidad de Antioquía, 1998.
SARACEVIC, T. Interdisciplinarity nature of Information Science. Ciência da Informação, Brasília, DF, v. 24, n. 1, p. 36-41, 1995. Disponível em: http://.www.uff..br/ppgci/editais/saracevicnatureza.pdf. Acesso em: 15 maio. 2019.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO A CIÊNCIA E A CULTURA. Carta do livro. Bruxelas: Ateliê editorial, 1995.
SHERA, J. H. Sobre Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação. In: GOMES, H. E. (Org.). Ciência da Informação ou Informática? Rio de Janeiro: Calunga, 1980.
SOUSA, F. L. M. de. Biblioteca Prisional No Instituto Penal Feminino Desembargadora Auri Moura Costa: cenário e possibilidades em prol da reinserção social. 2017. 70f. TCC (Monografia) - Universidade Federal do Ceará, Curso de Graduação em Biblioteconomia, Fortaleza. 2017.
SOUSA, F. L. M. de; FARIAS, M. G. G. Vulnerabilidade social e mediação da informação no contexto prisional: inter-relações e percepções. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, v. 16, p. 1-19, 2020.
SOUSA, F. L. M. de; BENTES PINTO, Virginia; FARIAS, M. G. G.Sujeitos em privação de liberdade pela ótica da Ciência da Informação: estudo sobre a produção científica em base de dados nacional e internacional da área. InCID: Revista de Ciência da Informação e Documentação, [S. l.], v. 11, n. 1, p. 10-32, 2020. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/incid/article/view/162941. Acesso em: 14 jun. 2021.
WERSIG, G.; NEVELING, U. The phenomena of interest to Information Science: The Information Scientist, [S.l.], v. 9, n. 4, 1975.
VARELA, A.; BARBOSA, M. L. A.; FARIAS, M. G. G. Mediações em múltiplas abordagens. Inf. Inf., Londrina, v. 19, n. 2, p. 138-170, 2014.
Copyright (c) 2022 Folha de Rosto
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Ao encaminhar textos à revista, o autor estará cedendo integralmente seus direitos patrimoniais da obra à publicação, permanecendo detentor de seus direitos morais (autoria e identificação na obra), conforme estabelece a legislação específica.
O trabalho publicado é considerado colaboração, portanto, o autor não será cobrado pela publicação ou receberá nenhum tipo de pagamento ou pró-labore.
Os textos são de responsabilidade de seus autores. Citações e transcrições serão permitidas mediante menção às fontes.
