ANÁLISE DA INFLUÊNCIA CLIMÁTICA SOBRE A CULTURA DO MILHO NA REGIÃO METROPOLITANA DE MACEIÓ (AL)

Sherlly Teles de Oliveira; Djane Fonseca da Silva; Maria José da Silva Lima

doi:10.56837/ces.v6i1.414

Sherlly Teles de Oliveira Universidade Federal de Alagoas
Djane Fonseca da Silva Universidade Federal de Alagoas
Maria José da Silva Lima Universidade Federal de Alagoas

DOI: https://doi.org/10.56837/ces.v6i1.414

Resumo

O Estado de Alagoas tem uma pequena participação na produção agrícola brasileira de milho, entretanto, por causa de sua localização e outros fatores, alguns municípios são bastante afetados por variações climáticas, logo, a produção local pode sofrer quedas significativas em anos da atuação dos fenômenos El Niño e La Niña, sucedendo assim problemas socioeconômicos para a população. Sendo assim, o objetivo desta pesquisa é analisar os efeitos da influência climática sobre a cultura do milho cultivado na Região Metropolitana de Maceió (RMM) e para isso foram utilizados os dados de precipitações do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e Agência Nacional de Águas (ANA), com período de 1987 a 2017. Usou-se o software Matlab para gerar a Análise de Ondeletas, as quais possibilitam a identificação das causas climáticas dos eventos extremos para a região Metropolitana (Maceió, Marechal Deodoro e Rio Largo). Foram extraídos os dados de produtividade do milho do site Instituto Brasileiro de Geográfica e Estatística, com período de 1987 a 2017. Com esses dados foram gerados mapas de distribuição espacial da produção de milho em anos de eventos extremos climáticos. Pode-se concluir que a produção de milho na região foi influenciada diferentemente pelos fenômenos El Niño e La Niña, em suas categorias, entretanto foi notado que em todos os municípios da RMM não houve produção de milho nos anos de El Niño Fraco, e houve aumento da produção de milho em anos de La Niña Forte.

Biografia do Autor

Sherlly Teles de Oliveira, Universidade Federal de Alagoas

Técnica em agropecuária pelo Instituto Federal de Alagoas- IFAL, Campus Satuba (2011). Bacharel em agronomia pela Universidade Federal de Alagoas - UFAL, Campus Rio Largo, no Centro de Ciências Agrárias - CECA (2018). Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Entomologia Agrícola, em controle alternativo de pragas. Mestranda em Meteorologia pela Universidade Federal de Alagoas, Campus maceió, no Instituto de Ciências Atmosférica - ICAT (2020), Tendo como área de atuação Impactos climáticos sobre as culturas agrícolas, Analise da disponibilidade hídrica, Variabilidade Climática, Análises de Ondeletas e Análises estatística aplicada.

Djane Fonseca da Silva, Universidade Federal de Alagoas

Bacharel em METEOROLOGIA, Profª. Associado I da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Campus Maceió, no Instituto de Ciências Atmosféricas - ICAT, curso de Meteorologia. Coordenadora do Grupo de Pesquisa do CNPq/ UFAL "Estatística aplicada à Meteorologia". Em março de 2010 concluiu Pós-doutorado no Departamento de Ciências Geográficas da UFPE-Recife, tendo tema de estudo Os Impactos climáticos e ambientais sobre disponibilidade hídrica da Bacia hidrográfica do rio São Francisco. Possui Doutorado em Recursos Naturais, na área de Gestão de Recursos Hídricos pela Universidade Federal de Campina Grande (2009) tendo tema de estudo Os impactos climáticos e ambientais sobre disponibilidade hídrica da bacia hidrográfica do rio Mundaú (AL e PE). Possui Bacharelado em Meteorologia pela Universidade Federal de Alagoas (2003) e Mestrado em Meteorologia pela Universidade Federal de Campina Grande (2005), ambos na área de Meteorologia e Climatologia estatística, tendo como área de estudo o Rio São Francisco. Em 2014 cursou como formação complementar, Paleoclimatologia e Estratigrafia na UFPE. Desde 2015 está no Instituto de Ciências atmosféricas como professora de graduação e pós-graduação. De 2018 a 2022 ocupa o cargo de vice-diretora do instituto. Tem experiência na área de Geociências, podendo atuar nas seguintes áreas: Climatologia estatística, Estatística aplicada, Impactos climáticos e antrópicos sobre bacias hidrográficas e sobre disponibilidade hídrica, Impactos climáticos sobre meio ambiente, Gestão de recursos hídricos, Recursos hídricos, Variabilidade Climática, Risco climático, Previsão Climática através de estatísticas avançadas, Índices climáticos, Previsão hídrica, Efeito de José e Noé, Índice de Anomalia de Chuva, Análises de Ondeletas, Tendências climáticas e Análises estatística aplicada.

Maria José da Silva Lima, Universidade Federal de Alagoas

Bacharel em Meteorologia, pela Universidade Federal de Alagoas, Campus Maceió, no Instituto de Ciências Atmosfericas - ICAT (2019). Area de atuação: spi, variabilidade climática, estatística multivariada e eventos extremos. Mestranda em Meteorologia, pela Universidade Federal de Alagoas, Campus Maceió, no Instituto de Ciências Atmosfericas - ICAT (2022).