Acessibilidade em Bibliotecas, no horizonte da Agenda 2030

reflexões necessárias

Resumo

Tendo em vista o movimento mundial de luta por mais acessibilidade e inclusão das pessoas com deficiência (PCD) nos diversos espaços públicos e privados, sobretudo no âmbito dos serviços de informação, aspecto que, no contexto brasileiro, está amparado pela Constituição de 1988 e por diversas leis, objetivou-se realizar, neste artigo, um diálogo acerca da acessibilidade e inclusão no horizonte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030. Metodologicamente, adotou-se a revisão narrativa para a escolha das fontes de informação, documentais e bibliográficas, a fim de subsidiar a discussão teórica da temática abordada. Partindo-se das recomendações da International Federation of Library Associations and Institutions (IFLA) e da Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários, Cientistas da Informação e Instituições (FEBAB), instituições que coordenam e desenvolvem ações de promoção das bibliotecas e das práticas do profissional bibliotecário, refletiu-se sobre como as bibliotecas podem atuar para diminuir as desigualdades e as barreiras em seus espaços físicos e virtuais às PCD. Alguns apontamentos sinalizam para a importância do papel das bibliotecas no contexto dos ODS, aspecto que contribui com a formação de leitores sensíveis às questões relativas às desigualdades no acesso à informação, assim como é consenso que as bibliotecas são espaços abertos para a inclusão de todos os sujeitos.