Cultivo de algas marinhas como fator de desenvolvimento de uma comunidade costeira em Acaraú, Ceará
Resumo
As algas marinhas são organismos bentônicos amplamente distribuídos à extensão das costas, desde as regiões tropicais até as polares. Fazem parte do Reino Plantae e, como as plantas terrestres, as algas marinhas também constituem a base da cadeia alimentar, mas em ecossistemas aquáticos, estando entre os principais produtores primários. O cultivo e a utilização de macroalgas marinhas em determinada comunidade costeira têm o seu benefício ecológico, econômico e social, sendo utilizada para a alimentação humana e animal, fabricação de produtos de beleza, compostos bioativos, como o ágar, carragenana e alginato, produção de extratos, para emprego na germinação de sementes ou como spray foliar, visando o melhor desempenho e o rendimento das culturas, e a biomassa resultante desse extrato será usada como biofertilizantes, aplicados diretamente no solo de variados cultivares. Em regiões tropicais, é importante destacar o gênero Gracilaria (Rhodophyta), amplamente cultivado em razão do seu alto rendimento de ágar, como a espécie Gracilaria birdiae. Neste trabalho abordamos a maricultura de macroalgas como fator de desenvolvimento de uma comunidade costeira na praia de volta do rio, município de Acaraú, Ceará. Nesse primeiro momento, o cultivo das macroalgas, que está na fase inicial de produção, será destinado para a fabricação de cosméticos, como o shampoo, condicionador, sabonete líquido e em barra e hidratante de algas, sendo todos destinados para a comercialização, incrementando assim, a renda da comunidade envolvida no projeto, mostrando a responsabilidade social que a referida ação de extensão exerce.
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