Cultivo de algas marinhas como fator de desenvolvimento de uma comunidade costeira em Acaraú, Ceará

  • João Victor Vasconcelos Martins Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE)
  • Jhonatas Teixeira Viana Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Anita Naira Carneiro Paulo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE)
  • Davi de Holanda Cavalcante Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE)
  • Glacio Souza Araújo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE)
Palavras-chave: biomassa, maricultura, produção

Resumo

As algas marinhas são organismos bentônicos amplamente distribuídos à extensão das costas, desde as regiões tropicais até as polares. Fazem parte do Reino Plantae e, como as plantas terrestres, as algas marinhas também constituem a base da cadeia alimentar, mas em ecossistemas aquáticos, estando entre os principais produtores primários. O cultivo e a utilização de macroalgas marinhas em determinada comunidade costeira têm o seu benefício ecológico, econômico e social, sendo utilizada para a alimentação humana e animal, fabricação de produtos de beleza, compostos bioativos, como o ágar, carragenana e alginato, produção de extratos, para emprego na germinação de sementes ou como spray foliar, visando o melhor desempenho e o rendimento das culturas, e a biomassa resultante desse extrato será usada como biofertilizantes, aplicados diretamente no solo de variados cultivares. Em regiões tropicais, é importante destacar o gênero Gracilaria (Rhodophyta), amplamente cultivado em razão do seu alto rendimento de ágar, como a espécie Gracilaria birdiae. Neste trabalho abordamos a maricultura de macroalgas como fator de desenvolvimento de uma comunidade costeira na praia de volta do rio, município de Acaraú, Ceará. Nesse primeiro momento, o cultivo das macroalgas, que está na fase inicial de produção, será destinado para a fabricação de cosméticos, como o shampoo, condicionador, sabonete líquido e em barra e hidratante de algas, sendo todos destinados para a comercialização, incrementando assim, a renda da comunidade envolvida no projeto, mostrando a responsabilidade social que a referida ação de extensão exerce.

Biografia do Autor

João Victor Vasconcelos Martins, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE)

Graduado em Ciências Biológicas pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), Campus Acaraú.

Jhonatas Teixeira Viana, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Doutorando em Engenharia de Pesca pela Universidade Federal do Ceará (UFC).

Anita Naira Carneiro Paulo, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE)

Graduanda em Física pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), Campus Acaraú.

Davi de Holanda Cavalcante, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE)

Prof. Dr. do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), Campus Acaraú.

Glacio Souza Araújo, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE)

Prof. Dr. do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) Campus Acaraú.

Publicado
2025-04-15
Como Citar
MARTINS, J. V. V.; VIANA, J. T.; PAULO, A. N. C.; CAVALCANTE, D. DE H.; ARAÚJO, G. S. Cultivo de algas marinhas como fator de desenvolvimento de uma comunidade costeira em Acaraú, Ceará . EntreAções: diálogos em extensão, v. 5, n. 2, p. 22-32, 15 abr. 2025.